sexta-feira, 6 de maio de 2011

Silas Malafaia, CGADB e ap. Paulo

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Eu já escrevi aqui no blog Pregação dos Loucos sobre a minha divergência com o atual tipo de ensino do pr. Silas Malafaia. Ele sempre fora conhecido pela sua coragem de falar aquilo que ninguém falava e tocar em assuntos tabus nas igrejas. Num de seus programas de tv, este sopro do passado lhe sobreveio e, por isso, resolvi postar aqui. Parecia o Silas dos velhos tempos... Seguindo o ensino do ap. Paulo, retenhamos o que é bom!

1) Cisco no olho - é louvável a atitude do pr. Silas de apontar as falhas de sua própria denominação/ convenção, haja visto que existe por aí um orgulho denominacional incentivado pela própria liderança. Não é raro ouvir a ênfase de pastores dizendo que "aqui, foi aqui" que Jesus operou a benção dita num testemunho. Ou requerer para si a condição de única detentora da revelação divina. Ou requerer para si a condição de veículo do avivamento porque os outros falharam. Desta  maneira, comportam-se como se não tivessem misérias em seus bastidores e se esquecem de que os olhos de Deus estão em todo lugar.

2) Fundamentação bíblica - não se trata  de usar os versículos da Bíblia para respaldar uma opinião, no entanto,  é comum, hoje em dia, ouvir certas discordâncias que existem sem nenhum tipo de alicerce. A criatura não concorda com uma diretriz por um capricho pessoal. É mister, como nas palavras do pastor, demonstrar o alinhamento de uma colocação com o ensino sagrado!

3) Auxílio das ciências - embora o pr. Silas Malafaia tenha citado outro líder evangélico ao compartilhar a definição acerca de liderança, o que me deixou mais tranquilo foi saber que ela está de acordo com os livros de Administração de Empresas. Isto digo, porque alguns líderes evangélicos criam suas próprias concepções sobre um assunto contrariando o que dizem as ciências humanas. Isto é, no mínimo, ignorância. Se você quer aprender sobre um tema, vá à fonte. Obviamente, vez ou outra, pode-se deparar com assertivas que contrariam as sagradas escrituras, porém, não dá para negligenciar o trabalho daqueles que dedicam um vida inteira a postular sobre um tema.

4) Prazo de carência - o pr. Silas Malafaia não rompeu com a CGAD tão logo identificou contradições entre sua proposta e sua ação de fato. Ele permaneceu lá numa tentativa de mudar o sistema apontando não somente os erros (como fazem alguns, inclusive na blogosfera cristã. É a turma do amendoim, sabe como é?). Ele propôs alternativas e, se o sistema não mudou, as mentes pensantes que lá estavam mudaram, tanto que ele foi eleito o segundo tesoureiro. Isto não tem preço. É para isso que precisamos estar atentos. Pode ser que você esteja numa igreja onde a pregação não te alimenta mais e por isso você pense em ir embora. Como você vai marcar uma geração se não está perto dela? Existe um tempo para tudo. Pense nisso...

5) Palavra digna - estes vídeos são um belo estudo de caso para o qual se podem abordar as seguintes questões: verdadeiramente devemos sempre obedecer sem questionar? Estaria o pr. Silas Malafaia se levantando contra  os "ungidos do Senhor"? Ao se desligar da CGADB, teria ele sofrido algum tipo de retaliação por sair da "cobertura espiritual" do pr. José Wellington Bezerra (presidente da convenção)? O pr. Silas Malafaia teve que esperar uma palavra de Deus para se desligar ou se desligou dentro de um reto juízo à luz da escrituras? Você conhece a história da sua denominação? Conhece o estatuto, o que pode e o que não pode? Sabe quem foram os líderes de maior proemiência?

Fica a sugestão...
Permaneçamos firmes!

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