terça-feira, 2 de abril de 2013

Pastor Marco Feliciano Na Comissão de Direitos Humanos E Suas Lições


Vamos direto ao assunto. Observando todo o desenrolar da eleição do pastor Marco Feliciano à presidência da Comissão dos Direitos Humanos, eu manifestei minha sincera opinião (Clique Aqui) e não poderia imaginar que a coisa tomasse proporções tais como a que todos vemos nos últimos trinta dias. Você, evangélico, ajuda-me a entender. Pois, um cristão por assim se assumir cristão já se diz representante dessa fé, ok? Quanto mais um pastor, um sacerdote a quem fica a responsabilidade de ensinar os alicerces da doutrina. Analisando o noticiário, marque que tipo de fruto você observa em toda essa cizânia na qual o pastor está envolvido:

(   ) ira        (   ) facções        (   ) bondade        (   ) dissensões   
(   ) amabilidade                    (   ) domínio próprio
(   ) amor      (   ) egoísmo      (   ) paciência

Acho que não fica difícil constatar meditando em Gálatas 5 que não é somente um pastor, porém, todo cristão deveria se afastar imediatamente de tudo que pudesse envolvê-lo no fruto da carne. Não dá pra se esperar fruto do Espírito de alguém que O nega, amém? Então, isso já seria um motivo, não apenas para o pastor renunciar, mas até mesmo para não ter aceitado o cargo. Salomão ensina que um bom nome é melhor que um perfume finíssimo (Ec 7.1) , não é algo que se compra, não é algo tão fácil de se conseguir e que se pode abrir mão assim. Acho que eu e você devemos aprender essa lição, porque, nesse caso específico está em jogo a reputação de todos os cristãos e da própria Bíblia. Muito inocente envolvido.

Outra coisa que é gritante, não, porém, aos olhos do evangélicos condicionados é o exemplo maior a ser seguido, Jesus Cristo, e como Ele não está sendo copiado. Ele, "embora sendo igual a Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo que deveria se apegar, mas esvaziou-se de si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens" (Fp 2.6-7). Trocando em miúdos, Ele abriu mão do estar certo. Ele estava sempre com a razão, mas abriu mão por um bem maior, compreende? Fico a imaginar certos pastores de hoje no sinédrio. "Você tá doido, Jesus? Vamos pra cima desses camaradas temos um dos maiores escritórios de advocacia conosco. Cambada de vagabundo! Fale alguma coisa, Jesus". E Jesus ali, caladão! Uns iam espalhar a hastag #Covarde #Omisso etc. Uns iam postar, quem cala consente... E Jesus, ali, caladão! Esse é o erro crasso cometido por Feliciano, não abrir mão da razão, se é que ele a tem.

O que lhe faz ser tão apegado à presidência da Comissão? Qual histórico ele tem na defesa dos direitos humanos? Sei lá, vai saber. Só dá pra saber que Jesus não está sendo copiado nesse sentido. Não mesmo, abra a sua Bíblia e me prove o contrário. Será mesmo que é necessário fazer política para defender os princípios do cristianismo? Será que oração não move mais os exércitos celestiais contra potestades? Se política é necessária mesmo, é condição pra Deus agir, explica aí como a Igreja Perseguida permanece firme em meio às tempestades. Veja, pense, reflita. Que postura você vai ensinar ao seu filho, rapaz?! O que você vai ensinar aos novos convertidos? Perseverança ou teimosia? Coragem ou obstinação?

Se Marco Feliciano condicionasse sua renúncia, por exemplo,  à renúncia de José Genoíno e João Paulo Cunha, membros da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça - Clique Aqui), acho que seria um ato de nobreza incomum. Uma coisa de herói, tipo Robin Hood, mas, aí, política é política, né, varão? Aleluia! Sabe cumé, Feliciano só chegou à presidência da Comissão graças ao PT, "beijou" a Dilma, "apertou a mão" do Sarney e "abraçou o Sérgio Cabral". Aí, é embaçado, véi... Iria comprometer o seu partido para as próximas eleições. Não pegaria nada bem pra ele. A Cézar o que é de Cézar, por que você, então, insiste em dar mais do que a ele é devido, pastor?

Acho que eu e você devemos aprender essa lição. Não é questão de preparo. É questão de prudência e bom senso.

Permaneçamos firmes!


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